Ainda não eram cinco horas e eu a querer ligar à caçula. Pra saber como correra a feitura da lasanha de legumes. Para saber se era quarta-feira para as duas. Nesse segundo anterior ao gesto, o telefone tocou. Paula, li.
Acontece. Muitas vezes com as pessoas que amo. Penso nelas e ei-las ali à distância de um telefonema, uma mensagem, uns passos. Ao dobrar da esquina. Ou dum poema, uma prosa, uma música, do chat...
No fim de semana que passou duas das minhas pessoas, só porque o meu telemóvel estava desligado ficaram na maior inquietação e houve telefonemas do estilo - a tua mãe? Não me atende. Tem o telefone desligado. E do outro lado a incerteza se ficara sem bateria e esquecera de ligar ( claro, o que havia de ser? ninguém me assaltou ou raptou no 36, a caminho de casa, era o que mais faltava ... ) ou se me acontecera algo. Depois de duas sessões de cinema, o telefone morrera e eu esquecera de o ressuscitar.
Susto, susto foi o meu, quando logo pela manhã, tão de madrugada que não é costume, o telefone tocou. Porque, ah, que na noite anterior não atendia, e tal e coiso.
Na verdade acabei divertida com a situação. Olha se eu tivesse querido desligar o telefone para ficar numa boa! Já uma criatura não pode desligar-se do mundo e mergulhar no que bem lhe apetecer...
Mas passado que foi esse sufoco, senti o bom que é ter quem se preocupe connosco, quem nos note a falta, quem comunique para saber da gente e mesmo que sejam apenas duas, três, quatro, as pessoas que poderão preocupar-se, são uma multidão nas estatísticas concerteza.
A caçula deu-me conta das novidades e de que era quarta-feira sim. Faltava saber a hora para saborearmos esse dia da semana. E acabamos à mesa da pizzaria em frente ao pão d'alho e queijo e de uma pizza de atum, queijo, ovo, azeitonas e ananás. No fim da noite e depois de muitas novidades e curiosidades, este livro de presente.
Como sabe bem receber uma presente só porque sim...
Obrigada caçula. Adorei.
Ontem foi quarta-feira para nós.
Acontece. Muitas vezes com as pessoas que amo. Penso nelas e ei-las ali à distância de um telefonema, uma mensagem, uns passos. Ao dobrar da esquina. Ou dum poema, uma prosa, uma música, do chat...
No fim de semana que passou duas das minhas pessoas, só porque o meu telemóvel estava desligado ficaram na maior inquietação e houve telefonemas do estilo - a tua mãe? Não me atende. Tem o telefone desligado. E do outro lado a incerteza se ficara sem bateria e esquecera de ligar ( claro, o que havia de ser? ninguém me assaltou ou raptou no 36, a caminho de casa, era o que mais faltava ... ) ou se me acontecera algo. Depois de duas sessões de cinema, o telefone morrera e eu esquecera de o ressuscitar.
Susto, susto foi o meu, quando logo pela manhã, tão de madrugada que não é costume, o telefone tocou. Porque, ah, que na noite anterior não atendia, e tal e coiso.
Na verdade acabei divertida com a situação. Olha se eu tivesse querido desligar o telefone para ficar numa boa! Já uma criatura não pode desligar-se do mundo e mergulhar no que bem lhe apetecer...
Mas passado que foi esse sufoco, senti o bom que é ter quem se preocupe connosco, quem nos note a falta, quem comunique para saber da gente e mesmo que sejam apenas duas, três, quatro, as pessoas que poderão preocupar-se, são uma multidão nas estatísticas concerteza.
A caçula deu-me conta das novidades e de que era quarta-feira sim. Faltava saber a hora para saborearmos esse dia da semana. E acabamos à mesa da pizzaria em frente ao pão d'alho e queijo e de uma pizza de atum, queijo, ovo, azeitonas e ananás. No fim da noite e depois de muitas novidades e curiosidades, este livro de presente.
Como sabe bem receber uma presente só porque sim...
Obrigada caçula. Adorei.
Ontem foi quarta-feira para nós.
1 comentário:
olá. é muito bom falar com as pessoas, ainda para mais sendo pessoas da família. eu confesso que não sou muito ligado ao telefone. Quando pego no telefone, é para falar com o meu primo, sobretudo quando não o vejo no facebook. todos os dias, ele tenta entrar para falar uns minutos comigo. beijos e boa viagem para Lisboa, se for o caso. bom work
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