foto tukayana.blogspot
Um dia destes o inverno está passado. E voltarei ao ribatejo ainda de dia. Não foi o caso esta noite.
O dia passou tão depressa que me pergunto se o vivi de facto. Numa hora estava a acordar e a caminho da ponte que me separa do meu destino de domingo de manhã, noutra hora estava de regresso à solidão que me faz perguntar enquanto coxeio no caminho de casa, o que estou eu a fazer à minha vida.
Voltar. Voltar, de mãos vazias e coração cheio. Quem me espera? O que me aguarda afinal? No autocarro cheguei a sentir um prazer gostoso no calor e no silêncio das gentes que iam a caminho de castelo branco e resolveram olhar para dentro delas. Também eu cansada e vazia me deixei dormir embalada na maria gadu e no me quitte pas.
Na chegada da portagem e esticando o braço para vestir o casaco, que os quilómetros galgam-se num ápice, dei um ai de dor que acrescentei a todas as outras dores que trazia na alma e na pele. E pensei no dinheiro que não pouparia porque não conseguiria andar pelo meu pé, 2 quilómetros. É que hoje e lamentavelmente, dei outro tralho que me ia desconjuntando toda.
Ando farta de cair. Há dias que não me acho graça nenhuma. Não tenho pachorra para as quedas que dou. Ou estrago sapatos, ou arranjo nódoas negras, esfolanços e dores musculares. E hoje ia-me partindo toda. Nada como cair na rua. A gente cai mas é uma alegria. Uns riem-se, outros ajudam, outros desprezam. Cair em casa é deprimente. A gente grita. A gente chora. A gente pragueja e a gente quase parte uma cómoda, quase arranca os tacos e quase tem de comprar outros sapatos para além de fazer uma espargata quando nunca desejou ser ginasta ou bailarina.
Entre uma feijoada de marisco, um fondue de frutas e o carinho das minhas pessoas, o dia passou e rapidamente me despedi. Três despedidas é dose. Esta vida feita de constantes reencontros e depedidas que podem ser por muitos meses, alguns dias e algumas semanas, chancelam-nos mas não nos habituam.
A partir de agora os meus olhos espreitam o norte do país. E a portugalidade. E o meu coração, como sempre dividido. Desta vez entre o norte e o centro. Convivendo pacificamente nesses dois amores. Afinal, os dois amores da minha vida.
O dia passou tão depressa que me pergunto se o vivi de facto. Numa hora estava a acordar e a caminho da ponte que me separa do meu destino de domingo de manhã, noutra hora estava de regresso à solidão que me faz perguntar enquanto coxeio no caminho de casa, o que estou eu a fazer à minha vida.
Voltar. Voltar, de mãos vazias e coração cheio. Quem me espera? O que me aguarda afinal? No autocarro cheguei a sentir um prazer gostoso no calor e no silêncio das gentes que iam a caminho de castelo branco e resolveram olhar para dentro delas. Também eu cansada e vazia me deixei dormir embalada na maria gadu e no me quitte pas.
Na chegada da portagem e esticando o braço para vestir o casaco, que os quilómetros galgam-se num ápice, dei um ai de dor que acrescentei a todas as outras dores que trazia na alma e na pele. E pensei no dinheiro que não pouparia porque não conseguiria andar pelo meu pé, 2 quilómetros. É que hoje e lamentavelmente, dei outro tralho que me ia desconjuntando toda.
Ando farta de cair. Há dias que não me acho graça nenhuma. Não tenho pachorra para as quedas que dou. Ou estrago sapatos, ou arranjo nódoas negras, esfolanços e dores musculares. E hoje ia-me partindo toda. Nada como cair na rua. A gente cai mas é uma alegria. Uns riem-se, outros ajudam, outros desprezam. Cair em casa é deprimente. A gente grita. A gente chora. A gente pragueja e a gente quase parte uma cómoda, quase arranca os tacos e quase tem de comprar outros sapatos para além de fazer uma espargata quando nunca desejou ser ginasta ou bailarina.
Entre uma feijoada de marisco, um fondue de frutas e o carinho das minhas pessoas, o dia passou e rapidamente me despedi. Três despedidas é dose. Esta vida feita de constantes reencontros e depedidas que podem ser por muitos meses, alguns dias e algumas semanas, chancelam-nos mas não nos habituam.
A partir de agora os meus olhos espreitam o norte do país. E a portugalidade. E o meu coração, como sempre dividido. Desta vez entre o norte e o centro. Convivendo pacificamente nesses dois amores. Afinal, os dois amores da minha vida.
2 comentários:
Outro espalhanço, amiga? Tu benze-te.
olá. espero que a Maria Clara se encontre melhor. eu não tenho vindo aqui, porque estive de cama 3 dias e tal ( segunda vez de cama, em Janeiro ). as melhoras manquinha. beijos e cuidado com as quedas. um abraço e uma boa semana
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