Às vezes sou trovão
Calando a tua voz
Às vezes um leão
Ferido e feroz
Às vezes sou a flor
Despertando para o dia
Secando a minha dor
No calor da alegria
Às vezes sou paixão
Na noite de sexta-feira
Às vezes ilusão
Outras vezes, guerreira
Às vezes sou luar
Banhando a madrugada
Às vezes sou a sonhar
Um pouco mais que nada
Às vezes sou um rio
Leito a desaguar
Às vezes, arrepio
Tocando no teu mar
Às vezes não sei quem sou
Nem se minto
Nem se me engano
Às vezes o que sinto
O que dou
Meu desengano
Sou eu a respirar
Sou eu a alucinar
Às vezes, uma carente
Querendo rir e chorar
Às vezes, uma demente
Louca por te amar
m.c.s.
domingo, 29 de janeiro de 2012
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1 comentário:
Belo poema, amiga.
parabéns.
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