segunda-feira, 21 de novembro de 2011

divagações XII

foto tukayana.blogspot
Me disseram assim: vem cá, és tu que persegues os bancos ou são os bancos que te perseguem?
Eu respondi qualquer coisa. O que me veio à cabeça no momento. Sem pintar a manta. O que não quer dizer que agora, nesta hora, a minha verdade não seja outra. Eu já não sou a mesma de ontem...
E neste segundo apenas sei que gosto e preciso de um banco para sentar e assentar idéias sobre o que eu persigo afinal. Perseguirei eu algo? Esse algo, a existir valerá a pena o esforço?
Me sento finalmente. Perseguir me parece uma palavra do bem. Vasculho nas recordações e alucinações quantas perseguições abortaram e quantas ficaram à espera sentadas, me fazendo companhia hoje, esperando para eu dar o sinal da partida. P'ra começar a corrida.
Olhando para dentro, tento saber numa verdade inequívoca quem persegue quem. Não gosto desta coisa antiga de quem nasceu primeiro, se o ovo se a galinha.
Mas ainda que tenha sentado no banco que se pôs a jeito de eu perseguir não vou saber responder. Ou não devo. Ou não quero?
( o banco é neutro e fica no largo do carmo, na capital )

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