Virada que sempre estive, para a função na qual me sinto predestinada, que é cuidar do que me pertence, do que gosto, do mundo, seja gente, sejam coisas ou animais, nem reparo que não tenho um grande umbigo. Se bem que naquele tempo, nesse passado em que nasci, fosse essencial tratar desse particular com tanto cuidado que pertenço ao grupo dos que acabaram tendo um umbigo pequeno mas bem feitinho, tratado que foi pela Dona Apolónia e pela mãe.
E páro para pensar que não tomando conta de mim, por " programada " que esteja para a função para que fui predestinada, e que me torna mais vivente, forçosamente, serei um desastre, um fracasso, ou mesmo uma farsa para esses outros que esperam de mim que cuide deles, ou não esperam mas que eu quero e gosto de cuidar.
E só quando estou de mãos cheias de nada, me perco em pensamentos que me martirizam o espírito um pouco estéril do ontem, do hoje e do que pode não ser, e percebo que, logo eu, que no crer sou tão ambiciosa que ouso ter a pretenção de cuidar de todo o mundo, afinal não sei tomar conta de mim...
Podia fingir um pouco. Colocar a máscara. Mas cansa-me. Não tenho jeito. Fica-me mal. Apenas gosto daquelas que me tornam a pele mais brilhante, macia e saudável. Não vou em carnavais e ainda que queira esconder-me nuns óculos de sol, as lentes têm de ser graduadas, devido à insuficiência e estão caras demais.
Neste chove não molha que o Outono se me apresenta, vejo-me a brilhar no sol do meio dia, capaz de cuidar de todo o mundo, para logo de seguida me ver esconder do trovão que insiste em acrescentar ao meu desastrado e desatento viver, maior desassossego, dizendo-me que não sou capaz. Que não sei tomar conta de mim.
Pergunto à vida, em que é que ficamos?! Entro em pânico ou encolho os ombros e sigo adiante que para a frente é que é o caminho?
Se ao menos tivesse lapsos de memória, não saberia o que é ter pânico da escola e poderia voltar a estudar. Talvez aprendesse a tomar conta de mim...
E páro para pensar que não tomando conta de mim, por " programada " que esteja para a função para que fui predestinada, e que me torna mais vivente, forçosamente, serei um desastre, um fracasso, ou mesmo uma farsa para esses outros que esperam de mim que cuide deles, ou não esperam mas que eu quero e gosto de cuidar.
E só quando estou de mãos cheias de nada, me perco em pensamentos que me martirizam o espírito um pouco estéril do ontem, do hoje e do que pode não ser, e percebo que, logo eu, que no crer sou tão ambiciosa que ouso ter a pretenção de cuidar de todo o mundo, afinal não sei tomar conta de mim...
Podia fingir um pouco. Colocar a máscara. Mas cansa-me. Não tenho jeito. Fica-me mal. Apenas gosto daquelas que me tornam a pele mais brilhante, macia e saudável. Não vou em carnavais e ainda que queira esconder-me nuns óculos de sol, as lentes têm de ser graduadas, devido à insuficiência e estão caras demais.
Neste chove não molha que o Outono se me apresenta, vejo-me a brilhar no sol do meio dia, capaz de cuidar de todo o mundo, para logo de seguida me ver esconder do trovão que insiste em acrescentar ao meu desastrado e desatento viver, maior desassossego, dizendo-me que não sou capaz. Que não sei tomar conta de mim.
Pergunto à vida, em que é que ficamos?! Entro em pânico ou encolho os ombros e sigo adiante que para a frente é que é o caminho?
Se ao menos tivesse lapsos de memória, não saberia o que é ter pânico da escola e poderia voltar a estudar. Talvez aprendesse a tomar conta de mim...
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