Há dias estranhos. Dias em que tudo pode acontecer.
Tanto estamos a subir o viaduto num frio de rachar pelas 8,30 da matina no próprio pezinho, como subitamente uma criatura simpática e roliça, cheia de truques na voz, sorrisos e mesuras pára o seu automóvel para nos dar a boleia que já em tempos nos dava e já um g.n.r. que priva comigo amiude dissera também esta semana: a senhora não sobe o viaduto todas as manhãs? estive para parar para lhe oferecer boleia, mas podia não gostar...
Não gostar? O que inventam Deus meu. Não gostar de subir o viaduto comodamente instalada? Ora tenham a santa paciência pessoas que me vêm nesse esforço que pareço parideira pronta para deitar fora o coração, os pulmões, o cérebro e o pequeno almoço. Não gostar...ficou encomendado num aval para parar sempre que por mim passar que eu vou adorar.
Mas isto é só o princípio do dia. Promete bem mais. Uma marcação para 4 num sítio gostoso demais num cumprimento de presente de natal.
O dia trabalhando. O dia acabando. Com ele no fim, uma volta de 7 quilómetros. Que podia ser o fim. De tudo e de mim também. É que vi hoje a minha vidinha andando para trás se não tivesse corrido a sete pés, num dar corda aos atacadores de coração na boca e o corpo todo tremendo, e estaria numa cama de hospital se não estivesse a fazer tijolo. É que de facto numa hora, num segundo tudo muda. Hoje eu e a minha amiga Manuela iamos sendo passadas a ferro por um louco que não conseguiu desfazer uma curva na rotunda e não controlou o carro, isto no momento em que começávamos a atravessar a rua. Nunca vira tão perto a ameaça à minha integridade física. Digo mais, apanhei um susto de ficar toda numa tremedeira de meter dó. Depois de corrermos que atrás vinha um louco tresloucado num zigue-zague assustador mesmo à frente do nosso nariz ainda nos voltamos para trás e não eu mas a minha companheira de quase infortúnio empoleirando-se no alto das suas sapatilhas xingou o louco de tudo o que é mau, insultando a mãe, a mulher e ele próprio entre gritos e gestos.
Não fosse um telefonema da caçula a ver se iamos conversar um pouco e comer qualquer coisa e acabava a minha noite a pensar na morte da bezerra que é para não dizer, no meu fim depois de ser trucidada por um imbecil que parecia nem ter carta de condução nem as cinco oitavas no lugar. Acabei a noite a comer um cozido à portuguesa num restaurante que já não é o que era pois o sr. vítor já não existe mas que o Alfredo tenta que se pareça com o que já foi. Se o cozido à noite é veneno e não se pode comer? Se calhar é. Mas era um cozido muito soft, como são os próprios portugueses de forma que não me trabalhou no estômago. Afinal há dias que têm tudo para correr mal mas acabam num nem por isso.
O dia trabalhando. O dia acabando. Com ele no fim, uma volta de 7 quilómetros. Que podia ser o fim. De tudo e de mim também. É que vi hoje a minha vidinha andando para trás se não tivesse corrido a sete pés, num dar corda aos atacadores de coração na boca e o corpo todo tremendo, e estaria numa cama de hospital se não estivesse a fazer tijolo. É que de facto numa hora, num segundo tudo muda. Hoje eu e a minha amiga Manuela iamos sendo passadas a ferro por um louco que não conseguiu desfazer uma curva na rotunda e não controlou o carro, isto no momento em que começávamos a atravessar a rua. Nunca vira tão perto a ameaça à minha integridade física. Digo mais, apanhei um susto de ficar toda numa tremedeira de meter dó. Depois de corrermos que atrás vinha um louco tresloucado num zigue-zague assustador mesmo à frente do nosso nariz ainda nos voltamos para trás e não eu mas a minha companheira de quase infortúnio empoleirando-se no alto das suas sapatilhas xingou o louco de tudo o que é mau, insultando a mãe, a mulher e ele próprio entre gritos e gestos.
Não fosse um telefonema da caçula a ver se iamos conversar um pouco e comer qualquer coisa e acabava a minha noite a pensar na morte da bezerra que é para não dizer, no meu fim depois de ser trucidada por um imbecil que parecia nem ter carta de condução nem as cinco oitavas no lugar. Acabei a noite a comer um cozido à portuguesa num restaurante que já não é o que era pois o sr. vítor já não existe mas que o Alfredo tenta que se pareça com o que já foi. Se o cozido à noite é veneno e não se pode comer? Se calhar é. Mas era um cozido muito soft, como são os próprios portugueses de forma que não me trabalhou no estômago. Afinal há dias que têm tudo para correr mal mas acabam num nem por isso.
1 comentário:
Que susto hem? Graças a Deus tudo acabou em bem... Todo o cuidado é pouco, há por aí cada doido ao volante....
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