Eu não quero ser forte e esconder a tristeza
Não quero ser livre e não ter mil saídasNão quero estar presa numa fortaleza
Não quero um abraço no meio da ausência
Nem mascarar um sorriso que engane a presença
Eu quero chorar quando a dor me sufoca
Gritar solidão enfurecida
E recuperar minha alma perdida
Caminhar segura, uma estrada qualquer
E abraçar o mundo para o que der e vier...
E sorrir, gargalhar, das minhas derrotas
Até ao passado, até à memória
Até à infância
Eu quero rir-me da minha história
E mais que tudo, sentir-me criança
Não quero segurar, fintar a rotina
E o mundo, no meu pior
Não quero ser forte nem ter razão
O que eu quero afinal, é ser feliz
Velha ou petiz
Mas morrer de amor
A cada pulsar do coração.
m.c.s.
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