Há neste mundo de Deus alguém que guarda no peito a sabedoria do afecto.
Para a oferecer, enlaçar e como ninguém mais, a abraçar. E ma ofertar.
Como se sempre fosse pouco. Nunca possa ficar perto nem vá viver amanhã. Como se fosse o último dos seus actos.
Como se a alegria de me ter igual, se misturasse com o medo de se perder de mim.
Como se celebrasse o mais valioso de todos os seus desejos.
Que se agiganta e me prende e nesse enlace se une a terra e o céu, a noite e o dia.
A lua e o sol, mais a água e o fogo. Numa roda-viva.
E todos os elementos fossem pouco para esse gesto supremo de amor que nunca morre.
Que a cada abraço explode.
Reconhecem-se os corações unidos e o mundo silencia-se e suspende-se.
E o seu abraço, condão que me faz especial e única, dura um minuto ou dois, não mais, mas é um para todo o sempre, que nem sempre é logo, a fazer-se tarde. Nem sempre certeza. E nunca foi nunca.
Há neste mundo de Deus alguém que o Criador colocou no meu caminho para me abraçar de quando em vez, como se fosse um menino.
Como se fosse o protector, Como se fosse um eterno amor. E desse amor vivesse.
E nesse abraço se mistura a pele, o corpo e a mente. E as nossas almas pungentes.
Entre a dor e o prazer, o carinho e as eternidades que nos dividem e afastam, há um novelo de sentimentos que nos envolve e se agiganta. Insolúvel. Uma energia sempre latente, em espera, que o tempo não apagou.
É um abraço com tudo o que o nada nos dá e deixa existir. E o mundo pára. E nos contempla a sorrir.
Abraço-ternura, coragem, força, silêncio, saudade.
Abraço-memória, palavras, beijos. Bondade.
Abraço-sorriso no olhar. Abraço bom de dar.
Abraço maior do que o amor que se faz. Abraço-perfeito.
Abraço único. Sempre diferente, sempre igual.
Abraço-chegada, despedida, até qualquer dia.
Abraço em perda, abraço-alegria.
Aquele abraço maior do que o mundo. Maior do que o universo.
Maior de qualquer eternidade que possa acontecer.
De bem querer de quem se quer bem, para além da vida que nos separou, para além de tudo o que nos roubou. Para além do que restou.
Aquele abraço refém no coração e também na memória, até outra vez, que pode ser amanhã, daqui a uns meses, anos, décadas, ou quem sabe quando. Até fazermos de novo história.
Deus é quem sabe e vai-nos pondo no caminho e vamo-nos perdendo e encontrando entre abraços.
Podia dizer que era de filho, mas não.
Podia dizer que era de pai mas também não. Nem de avô, irmão, sobrinho ou tio. Nem de genro. Tão pouco de marido, amante ou namorado.
Podia dizer um nome. Não é preciso. Não vale a pena. É de alguém especial que se cruzou na minha sina e me ficou.
E a cada abraço acontecendo, vejo o universo nos unindo para esse gesto de amor, de quem partiu, mas a cada abraço voltou.
Que saudade tenho eu, hoje, desse gesto. Do calor, do amor que cabe nesse abraço, eterno laço que me enlaçou.
Para a oferecer, enlaçar e como ninguém mais, a abraçar. E ma ofertar.
Como se sempre fosse pouco. Nunca possa ficar perto nem vá viver amanhã. Como se fosse o último dos seus actos.
Como se a alegria de me ter igual, se misturasse com o medo de se perder de mim.
Como se celebrasse o mais valioso de todos os seus desejos.
Que se agiganta e me prende e nesse enlace se une a terra e o céu, a noite e o dia.
A lua e o sol, mais a água e o fogo. Numa roda-viva.
E todos os elementos fossem pouco para esse gesto supremo de amor que nunca morre.
Que a cada abraço explode.
Reconhecem-se os corações unidos e o mundo silencia-se e suspende-se.
E o seu abraço, condão que me faz especial e única, dura um minuto ou dois, não mais, mas é um para todo o sempre, que nem sempre é logo, a fazer-se tarde. Nem sempre certeza. E nunca foi nunca.
Há neste mundo de Deus alguém que o Criador colocou no meu caminho para me abraçar de quando em vez, como se fosse um menino.
Como se fosse o protector, Como se fosse um eterno amor. E desse amor vivesse.
E nesse abraço se mistura a pele, o corpo e a mente. E as nossas almas pungentes.
Entre a dor e o prazer, o carinho e as eternidades que nos dividem e afastam, há um novelo de sentimentos que nos envolve e se agiganta. Insolúvel. Uma energia sempre latente, em espera, que o tempo não apagou.
É um abraço com tudo o que o nada nos dá e deixa existir. E o mundo pára. E nos contempla a sorrir.
Abraço-ternura, coragem, força, silêncio, saudade.
Abraço-memória, palavras, beijos. Bondade.
Abraço-sorriso no olhar. Abraço bom de dar.
Abraço maior do que o amor que se faz. Abraço-perfeito.
Abraço único. Sempre diferente, sempre igual.
Abraço-chegada, despedida, até qualquer dia.
Abraço em perda, abraço-alegria.
Aquele abraço maior do que o mundo. Maior do que o universo.
Maior de qualquer eternidade que possa acontecer.
De bem querer de quem se quer bem, para além da vida que nos separou, para além de tudo o que nos roubou. Para além do que restou.
Aquele abraço refém no coração e também na memória, até outra vez, que pode ser amanhã, daqui a uns meses, anos, décadas, ou quem sabe quando. Até fazermos de novo história.
Deus é quem sabe e vai-nos pondo no caminho e vamo-nos perdendo e encontrando entre abraços.
Podia dizer que era de filho, mas não.
Podia dizer que era de pai mas também não. Nem de avô, irmão, sobrinho ou tio. Nem de genro. Tão pouco de marido, amante ou namorado.
Podia dizer um nome. Não é preciso. Não vale a pena. É de alguém especial que se cruzou na minha sina e me ficou.
E a cada abraço acontecendo, vejo o universo nos unindo para esse gesto de amor, de quem partiu, mas a cada abraço voltou.
Que saudade tenho eu, hoje, desse gesto. Do calor, do amor que cabe nesse abraço, eterno laço que me enlaçou.
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