domingo, 22 de junho de 2014

a propósito de patriotismo

foto tukayana.blogspot

Assim estão as ruas do Olival Basto.
Bandeiras portuguesas ao vento...
O patriotismo exibido sem vergonha.
Não quero ser ovelha ranhosa mas se calhar não ter vergonha de ser-se português e pegar-se o touro pelos cornos devia ser a atitude. Não hoje. Sempre.
Mas está tudo preso a um jogo que Portugal tem de ganhar.
Mas estão todos ansiosos pelo hino para se emocionarem.
E vibrarem num jogo que é mata-mata como dizia Scolari.
Já Paulo Bento diz que é um jogo para homens. Ahn?
Sorri , ao ouvi-lo. E não pude evitar uns pensamentos travessos.
Acho que ele não percebeu no imediato, se bem que depois deu a volta à conversa. Será que de repente os jogadores da selecção foram meninas indefesas perante os terríveis alemães? Ronaldo uma cachopa?
Meninas ou homens, ou seja lá o que Paulo Bento lhes quis chamar, metendo os pés pelas mãos, eu também estou pronta para ver o jogo. E desejosa que a selecção portuguesa ganhe. Mostrando que um dia é da caça outro do caçador.
Não tenho uma bandeira portuguesa à janela. Eu não embandeiro em arco. E não me parece que a vitória de Portugal mude alguma coisa na minha vida. Sei bem o que mudava e não tem a ver com esta bandeira, mas isso são outros quinhentos. Porém às 11 horas da noite mudarei de canal para assistir a mais um jogo do Mundial, que não sendo por acaso, mas marcado, é entre a selecção portuguesa e a dos EUA. E eu também sou portuguesa.
Não me interessa quem é o melhor. Que ganhe Portugal. Mas se não o conseguir, gente, não é a morte do artista.
A morte do artista é tudo o que vai acontecendo de ruim, neste Portugal derrotado, todos os dias...

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