quinta-feira, 7 de novembro de 2013

eu

Fui menina inquieta
Nervosa e insegura
Alma ingénua e pura
Amando sem do amor saber
Descobrindo-o timidamente
Suspirando para não perceber
Que tal como nasce, o amor
Pode partir de repente...
Fui mulher-coração
Dona dos meus sentimentos
Amor-furacão
Para sempre
E sofrida...
A momentos 
Mais sofrida que o próprio sofrer
Por não fazer das partidas
Recomeços, 
Novos sinais de vida
Por não saber, o amor entender... 
Do que acabou, fui mistura
Desilusão e amargura
Solidão
Desamor
E na dor, fui saudade...
Mas hoje, olhando a mulher
Que não matei por piedade
Sou a esperança a crescer
No chão da minha verdade.

m.c.s.

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