Muda a hora, muda tudo,
Ou muda pouco
Um quase nada,
Na manhã que amanheceu há muito
Foram lágrimas, perdas, vazios
Escorrendo das mãos abertas
Na pressa do acordar
No medo do dia matar, em falta
Foram cardos, espinhos, rosas falsas
Um inverno frio e somado
Restos de má memória
Apelos , desejos de uma boa história
Que não quero mudar
Muda a hora e algo tem de mudar
Nesse meu desencantar...
Inspiro o sol da manhã
Aromas e cores, sabores da primavera
A reavivar, a insistir,
A espalhar
Exalo perfumes vários,
Nesta manhã que me amanheceu mais tarde
A tempo, ainda, de me despertar
A tempo de te olhar
Te sorrir e te confessar
Segredos que já conheces
Que sinto que os mereces
Porque vives no meu despertar
Amanheceste em mim desde que a hora mudou
Como o tempo voou
Só por eu te amar...
m.c.s.
segunda-feira, 30 de março de 2015
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