quarta-feira, 11 de março de 2015

entre-esperas

Não há frio que vença e gele o mel do teu olhar,
o sabor da tua boca, 
o aconchego do teu abraço. 
Não há frio que vença e congele o calor da tua presença. 
Em mim...
És tempo quente dos trópicos neste Inverno europeu. 
E eu, eu sou a estação fértil. 
Das chuvas e das sementes 
lançadas à terra fecunda
Florindo amor em sábados de lua cheia
Domingos de alvorada.
Sopra-me o vento, ao ouvido, alertas,
notícias, 
de neve e granizo, geada... 
Não há frio que vença e queime este fogo, intenso,
da minha fé em espera
da minha alma em chamas
do meu caminho pelas palavras... 

m.c.s.

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