O sol lambe-me as feridas antigas e recentes.
O mar segreda-me navegações.
Vôos de gaivotas, chegada de andorinhas
E vozes de kiandas entoando canções.
Parece-me ver ao fundo escrito na linha separadora - esperança.
Entre a espuma e os céus.
Entre o ontem e o hoje.
Entre o eu que se envelhece e o outro renovável nos dias.
A cada desencanto, a cada esforço, a cada virar de página.
Quero navegar neste descanso que a saudade vai intervalar com os afetos.
Sentei-me no fim de semana. Em frente ao sonho.
Em frente ao mar da minha ilusão.
Não para observar.
Não para me fustigar.
Não para me esquecer de mim.
Sentei-me à espera de ti.
De tudo o que o sábado traz, para ser feliz.
Sentei-me à espera de mim...
m.c.s.
quarta-feira, 11 de março de 2015
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