A pessoa acorda. Cedíssimo...
Liga o rádio despertador, que para esta função nunca trabalhou.
E lá está Pablo Albóran. Cantando. Por fin...
E sente borboletas no estômago. Ainda...
E começa também a cantar...
Tú me has hecho mejor/ Mejor de lo que era/ Y entregaría mi voz/ A cambio de una vida entera/ Tú me has hecho entender/ Que aquí nada es eterno/ Pero tu piel y mi piel pueden/ Detener el tiempo...
E porque é sábado, faz sentido.
Há dias, como há canções, que a gente canta e abraça. Há sentires que não cabem no destino que a vida traça.
Mas porque hoje é sábado a pessoa abre os braços, respira fundo e sorri à voz e à melodia. E nega-se à melancolia a instalar-se...
Há amores que duram um arrepio, um pôr de sol, um beijo, um abraço, um poema. Não mais que a intenção, mas eternizam-se na canção.
Há amores...
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