terça-feira, 1 de abril de 2014

claramente

O dia clareou triste. Sombrio. A lembrar a sua condição.
A chuva e o granizo pesado e gelado, o mau tempo a avisar, não me deixam partir sem destino, ao deus dará a verdade dos dias amenos, que adivinho, sonho, preciso, como pão para a boca e amor para o coração.
Sem endereço, nem ao cuidado de nome e morada certa, hoje, dia dos enganos e outros danos, não é dia de arriscar. Alguém se poderia magoar. Ou negar...
Noutro dia, quem sabe, o sol brilhará, o vento, brisa soprará, o mar se aquietará e a minha verdade se encontrará com a tua.
Temos o destino a unir-nos, marcado para um amanhã.
Enquanto isso, deixo-te com a minha ( in)certeza de ser, neste dia de (des)mentiras.
- Brilhas-me o dia, clara-mente.

m.c.s.

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