foto tukayana.blogspot
O dia estava quieto. As férias silenciaram o lugar. De novo a lembrança da páscoa. Da sexta-feira santa.
Sempre que se amarela o tempo, se aquietam as tardes e o vento não bule nem sequer uma folha da ameixoeira da rua, vêm-me à ideia as sexta-feiras santas, quietas e em espera. Metade véspera, metade intriga.
Dá-se um nó no meu estômago, à lembrança. No estômago, não para ser diferente, mas porque nunca o sinto na garganta.
Na verdade, sinto uma paz santa que se liberta e espalha, quando desato o nó e vou...
E fui pelo dia à procura da sexta-feira santa, das férias, das crianças, das amêndoas. Do mar, do poema. De mim. E de ti.
Inevitavelmente, procurei-te. No voo da gaivota. Na música que o búzio me cantou. No tocador de violino que arrecadou moedas e arrancou aplausos na esplanada da praia. Na onda que branqueou a areia dourada. No barco à vela ao sabor da brisa. No mergulho dos miúdos. Até no horizonte que mais do que ver, o adivinho.
Mas não o encontrei. Ao poema. E por isso também não me encontrei. Nem a ti.
Amanhã? Não se sabe.
Se o dia brilhar ao sol e o sol me contar onde estás, quem sabe a minha sorte, a tua sorte, mudará...
Sempre que se amarela o tempo, se aquietam as tardes e o vento não bule nem sequer uma folha da ameixoeira da rua, vêm-me à ideia as sexta-feiras santas, quietas e em espera. Metade véspera, metade intriga.
Dá-se um nó no meu estômago, à lembrança. No estômago, não para ser diferente, mas porque nunca o sinto na garganta.
Na verdade, sinto uma paz santa que se liberta e espalha, quando desato o nó e vou...
E fui pelo dia à procura da sexta-feira santa, das férias, das crianças, das amêndoas. Do mar, do poema. De mim. E de ti.
Inevitavelmente, procurei-te. No voo da gaivota. Na música que o búzio me cantou. No tocador de violino que arrecadou moedas e arrancou aplausos na esplanada da praia. Na onda que branqueou a areia dourada. No barco à vela ao sabor da brisa. No mergulho dos miúdos. Até no horizonte que mais do que ver, o adivinho.
Mas não o encontrei. Ao poema. E por isso também não me encontrei. Nem a ti.
Amanhã? Não se sabe.
Se o dia brilhar ao sol e o sol me contar onde estás, quem sabe a minha sorte, a tua sorte, mudará...
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