Há pequenos demónios dentro de mim.
Pequenos infernos.
Fogueiras que a chuva destrata. Mas não expulsa.
Há vulcões.
Lavas, vermelhos sangue bandeiras, correndo velozes.
Pulsos de ferro p' ra ganhar.
Pulsos de ferro p' ra ganhar.
Há opinião. Tendências. Motivos e esperanças.
Há um mundo que não conheço, suplico, espero.
Ou apenas peço, que se misture com a função.
Ou apenas peço, que se misture com a função.
Há apelos à imaginação.
Há alarmes, sirenes, fontes, correntes e marés, chamados a apagarem a combustão.
Há também cravos vermelhos, rosas brancas que perfumam.
Há até a melodia que embala e adormece os ímpetos. Em erupção.
Há uma chama sempre acesa.
Há sois ressuscitando crepúsculos. E deuses maiores. A cada instante.
Há sobretudo um desejo incontrolável de existência. A copular com a ficção.
Há uma alma por descobrir dentro do ser que julgo ser.
Vou em busca de mim através do princípio que diz que o coração não se engana...
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