terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

essa sou eu...

Vertendo verdade. 
Deixando as palavras vagabundearem pelos sentimentos. 
Até à lágrima. Ao sorriso. À comoção. 
Livre.
Essa sou eu. Se me tocam as cordas duma guitarra antiga e me cantam canções de magia e afectos. De embalar.
De adormecer e sonhar.
Bailar...
Como é bom ter passado! E não sentir nem medo, nem peso, nem culpa.
Nem arrependimento. Apenas saudade. 
Esse sentir do amor que não morre.
E ficando, se aconchega ternamente no coração. 
Como cacimbo de fim de tarde, da terra que me gerou e pariu. 
E amou.
Essa sou eu. Vertendo verdade. Falando baixinho, num sussurro.
Luz ténue, disco tocando, quase silenciosamente.
E a emoção a espalhar-se na pele. Invadindo a alma arrepiada. 
E o coração grande. A crescer...
A bater suavemente. 
Vagabundeando-se no sagrado que é o eterno.
Essa sou eu...

m.c.s.

Sem comentários: