segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

divagação

...e os dias passaram. 
A andorinha partiu, o rio secou e o frio doeu.
No mar, as águas se arredaram para a tristeza passar. As ondas, foram passadeira por onde havia de caminhar. Para se reinventar. Para se salvar.
...e os dias passaram. 
As folhas se amareleceram. E espalharam-se pelo alcatrão. Morada. Chão vagabundo, desse pisar.
O pão endureceu. A palavra se calou, o poema se perdeu e eu estéril reconstrui os dias que teimosamente ficaram. 
E assim, só assim, os dias passaram...

m.c.s.

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