Exalo perfumes vários, na manhã que amanheceu de véspera
São contos, conquistas, sentidos...
Encontros, trocas e laços, que ato, desato e sorrio
Na gratidão deste acordar
Goiabas amarelas, doces
Pedaços duma lembrança
Que toco com o meu olhar
Ávido, saudoso e traquina
Quintais guardando segredos, memórias de encantar
Passos que quis seguros, na solidão do bocejar
Suspendo noites frias, outonos tristes e vazios,
Máscaras das cores sombrias
Paletas de sonhos às cores, que se perderam no ar
E histórias de desencantar
Exalo o perfume doce, duma terra que se faz presente
Pela boca do meu paladar
Pelo cheiro antigo, rendeiro
Pelo coração teimoso e ávido
Pelo desejo sorrateiro
Do espírito a divagar
Exalo perfumes vários, na manhã que amanheceu de véspera
E me despertou o despertar...
m.c.s.
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
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