Desde que se sai de casa até que se retorna, dez horas depois, muito se faz, em dia de festival de música na capital. O grande Rock in Rio que comemora este ano o quinto, tendo-se iniciado há dez anos em Lisboa, no Parque da Bela Vista.
Sou apaixonada pelo festival, pelo espaço e pela energia que ali se sente.
E por isso vou. A cada dois anos que acontece.
Desde que se sai de casa até que se retorna muita coisa acontece que mexe com a gente. Comigo. Andar e sentar são duas delas.
Há um momento em que é preciso parar de girar.
O piso está húmido, a erva pequena.
É preciso sentar. Um saco plástico é rasgado para assim me proteger do chão molhado.
Há uma sandes de carne assada e um pacote de bolachas torradas na mochila.
Há conversa para pôr em dia com a minha companhia.
Há que esperar pelos principais concertos que se realizam ali no palco Mundo.
Aqui, num momento de descanso. Que durou algumas horas.
Quando me levantei tinha a sensação que o corpo não me pertencia e que tinha que atarraxar as pernas para assim poder andar, a caminho da casa de banho, que tinha filas de meter medo ao susto.
O concerto de R.W. foi visto de pé, dando ao pé. E nunca mais me sentei até entrar no carro que me levou a casa, dez horas depois de ter chegado ao recinto do festival.
Se gosto? Claro. Entre o pára e o arranca que é como quem diz, senta e levanta, há intervalos sempre agradáveis e facilmente vividos que fazem desta ida ao parque da Bela Vista um acontecimento feliz que me acrescenta e enriquece, apesar da humidade nos ossos, do frio no corpo e das filas para a casa de banho.
Aqui marco encontro para daqui a dois anos. Dessa vez, a ver se não me esqueço duma esteirazita para tomar assento com mais conforto e d' um casaco mais quentinho para me aquecer. Ah e já agora, dumas luvas para não ficar com as mãos roxas de frio.
Sou apaixonada pelo festival, pelo espaço e pela energia que ali se sente.
E por isso vou. A cada dois anos que acontece.
Desde que se sai de casa até que se retorna muita coisa acontece que mexe com a gente. Comigo. Andar e sentar são duas delas.
Há um momento em que é preciso parar de girar.
O piso está húmido, a erva pequena.
É preciso sentar. Um saco plástico é rasgado para assim me proteger do chão molhado.
Há uma sandes de carne assada e um pacote de bolachas torradas na mochila.
Há conversa para pôr em dia com a minha companhia.
Há que esperar pelos principais concertos que se realizam ali no palco Mundo.
Aqui, num momento de descanso. Que durou algumas horas.
Quando me levantei tinha a sensação que o corpo não me pertencia e que tinha que atarraxar as pernas para assim poder andar, a caminho da casa de banho, que tinha filas de meter medo ao susto.
O concerto de R.W. foi visto de pé, dando ao pé. E nunca mais me sentei até entrar no carro que me levou a casa, dez horas depois de ter chegado ao recinto do festival.
Se gosto? Claro. Entre o pára e o arranca que é como quem diz, senta e levanta, há intervalos sempre agradáveis e facilmente vividos que fazem desta ida ao parque da Bela Vista um acontecimento feliz que me acrescenta e enriquece, apesar da humidade nos ossos, do frio no corpo e das filas para a casa de banho.
Aqui marco encontro para daqui a dois anos. Dessa vez, a ver se não me esqueço duma esteirazita para tomar assento com mais conforto e d' um casaco mais quentinho para me aquecer. Ah e já agora, dumas luvas para não ficar com as mãos roxas de frio.
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