terça-feira, 27 de maio de 2014

na dúvida, sonhar

A dúvida nasce, cresce e desperta-me.
Instala-se. Belisca-me. Provoca-me.
Serei chuva? Serei vento? Serei chuva e vento?
Serei sol? Sol e brisa?
Serei sol e chuva e vento?
Ou serei simplesmente sol e cor, sol e brilho, sol e amor?
Eu em tempo de bonança,
Uma esperança ao raiar do dia.
Faça chuva ou faça sol. Sopre a brisa ou se altere, em ventania.
Que importa o tempo se o momento é de sábia calma,
Aprendizagem de conforto para a alma?
Que importa se o céu se acinzenta, se a voz do firmamento troveja e as nuvens desatam a chorar, se o momento é de cor, sabor e alegria, e eu sei que estou perto de aprender a amar?
A dúvida nasce, cresce e domina-me.
A dúvida anima-me. Ensina-me...
Porque não quero perder o desejo de sonhar.

m.c.s.

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