Quando espio o teu rosto, na memória que sustento,
há nesse acto de te olhar, uma alegria infantil
De te de novo tatear...
Como da primeira vez, sinto no peito o prazer de te ver a sorrir,
qual criança sonhadora, traquina e livre,
Inconsequente
E sorrio eu também...
Como da primeira vez, sinto o universo soltar-me a mão,
mergulho no teu olhar, salgado e livre mar,
histórias, lonjuras, aventuras,
e navego assim ao som do teu marulhar...
Quando espio o teu rosto e me quero inspirar,
dou-te uma cor, e és vermelho,
uma flor, amor-perfeito,
uma ave, és albatroz
um beijo serás na boca,
palavra e és mais do que sabes, do que sei,
és pensamento, insónia,
a minha tempestade, inquietação, paixão...
És a lágrima e o segredo,
libertador dos meus medos,
orgasmo da minha alma,
que me pacifica e acalma
És a minha inspiração...
Quando espio o teu rosto, neste tempo em que te invento,
és o que eu sentir, o que eu quiser,
e eu...eu sou simplesmente mulher.
m.c.s.
sábado, 17 de janeiro de 2015
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