terça-feira, 31 de janeiro de 2017

saudade

Mata-se assim essa sede.
Mata-se assim essa dor
Engana-se assim a saudade.
Eu? Eu não. Nem bebo. 
Mas engulo lágrimas, mastigo as perdas, vazios, memórias, 
sirvo-me nesse banquete de ausências, prazeres experimentados, lembranças, tempos abençoados; 
e faço uma comemoração de sentires sem medidas nem idades.
Hoje e sempre vivo e enfrento as minhas saudades.

m.c.s.

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