terça-feira, 24 de janeiro de 2017

para lá do Marão...

Sou filha d' um transmontano e para além de carregar geneticamente essa condição, Trás-os-Montes absorve-me, mima-me e me chama única, dando-me uma importância que não tenho em mais nenhum lugar de Portugal. Quando lá estou. Trás-os-Montes desperta em mim emoções de família, pele e sangue, liberdade e bravura, honestidade e resiliência, hereditariedade, que me orgulham e engrandecem. Como se tivesse nascido daquele chão, ventre sagrado, genuíno e acarinhado, entre fragas e lameiros. Montes e serras, silêncios cortados pelo silvo do vento e gelo provocado pela 
agressividade do mapa. Humildade e franqueza. Generosidade e gratidão.

m.c.s.

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