Se pertencemos a um lugar, não custa voltar;
nem custa ficar.
O que custa é partir.
O que custa é fugir para outro lugar.
Digo eu, a pensar nas vezes que ando à deriva;
sem rumo nem roque. Comigo a reboque.
Desencontrada do tempo.
Sonâmbula aparente.
Apátrida no sentimento.
Emigrante de mim.
Alma errante, sem cura, doente.
E esteja onde estiver, em busca constante...
Ao encontro do meu chão.
Do meu céu.
Do meu mar.
Do meu eu...
Se pertencemos a um lugar, tudo lá se tem de seu.
Pode faltar o tino. Mas nunca o coração se perdeu.
m.c.s.
terça-feira, 5 de janeiro de 2016
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