sábado, 22 de agosto de 2015

talvez

Dias há em que não tenho chão. Onde cair morta. 
E me reanime...

Talvez o dia ainda me acene.
Talvez amanhã eu seja eco. E rocha. E punho. E rejeite os limites. Que me sufocam o crescimento. 
Nessa saia justa a rebentar pelas costuras.
Talvez amanhã, seja diferente. Eu faça diferente... 
Talvez eu acredite e solte as rédeas. E abandone portos (in)seguros. E parta. 
Para fora de mim. 
Esse lugar onde não há muros, fronteiras ou barreiras para a minha expressão. 
Para o meu desfecho. E conclusão.
Para deixar explodir o coração. E ser asa e voar.
Ser inteira. Caminho e luz. Para me achar.
Talvez...

m.c.s.

Sem comentários: