domingo, 2 de agosto de 2015

A propósito de extravagâncias e obscenidades



Lendo a indignação de uma amiga virtual a propósito do evento que fará uma cidade ser impedida de passar por uma rua da invicta por esta ser fechada ao trânsito, tenho uma coisinha para dizer, já que na sexta-feira, ouvindo a notícia em sede de telejornal ( não percebo como o casamento d' um empresário, mesmo se é o grande empresário do futebol e tem no seu palmarés como agente, jogadores como RC7 ou treinadores como Mourinho ) ocorreu-me que isto é de facto uma aldeia com meia dúzia de seres poderosos ( cretinos ) que manipulam os mais fracos e desfavorecidos. E manipuláveis. Cara alegre, capacho para botas sujas. 
Isto é não mais que um circo montado em que os palhaços são o povo e eles os ursos domesticados.
Só um conselho à navegação residente ou em visita, no Porto. Livrem-se de irem para a Foz. Correm o risco de gramar com um desfile de vaidades ofensivas, obscenas e ridículas.
Polícias e seguranças histéricos. Jornalistas atrevidos e paparazzis loucos. E no limite, serem detidos para reconhecimento de identidade. 
O que o dinheiro faz! Porque será que não fico indiferente a notícias destas, medidas destas e até opiniões favoráveis a estes procedimentos?
É que parafraseando Jesus Cristo direi que " O meu reino não é deste mundo ", ou será que devo lembrar Saramago que disse " O meu mundo não é deste reino "?!

Sem comentários: