Aqui na Barra do Dande, parece o mundo se esqueceu desse lugar e o lugar se esqueceu do mundo num acordo que esse último agradece.
Aqui por estas paragens o dia tem sempre cara de domingo. Ou dia santo.
Parece o tempo parou e a gente passa para outra dimensão. Parece há uma oração no ar. E uma luz no alto para nos guiar. E abençoar.
Aqui o rio dá-se encontro com o mar, o sol reina, calor e cor, acolchoando as águas, de prata. A roupa cora no estendal de capim, que nasce da terra vermelha e seca, cacussos grelham no carvão, os kanucos tramam esquemas, os barcos ficam na beira do rio, uns, carcaças antigas, outros esperam segunda-feira, cães latem, o kota passeia a catorzinha e as galinhas do mato correm livres.
As cadeiras espera condição, nas esplanadas, se ocupam dos forasteiros, os grupos de populares na sombra das árvores perto da água, gargalham, as máquinas disparam fotografias, barbeiros cortam cabelos, os jipes levantam poeira.
Aqui o silêncio faz eco, a paisagem se agiganta, a garganta dá um nó, a pele se arrepia, os olhos ajudam a emoção, as lágrimas se escapam e choram sem pudor nem rigor.
Aqui parece Deus chegou. E se instalou. E nos vem receber. E nos abre os braços num abraço maior, muito maior que o universo.
Aqui se ouve a voz de Deus, se sente a sua presença e é obrigatório respirar profundamente. Olhar o horizonte, atravessar a ponte e sorrir. Mandar parar o tempo. E ser feliz.
Aqui por estas paragens o dia tem sempre cara de domingo. Ou dia santo.
Parece o tempo parou e a gente passa para outra dimensão. Parece há uma oração no ar. E uma luz no alto para nos guiar. E abençoar.
Aqui o rio dá-se encontro com o mar, o sol reina, calor e cor, acolchoando as águas, de prata. A roupa cora no estendal de capim, que nasce da terra vermelha e seca, cacussos grelham no carvão, os kanucos tramam esquemas, os barcos ficam na beira do rio, uns, carcaças antigas, outros esperam segunda-feira, cães latem, o kota passeia a catorzinha e as galinhas do mato correm livres.
As cadeiras espera condição, nas esplanadas, se ocupam dos forasteiros, os grupos de populares na sombra das árvores perto da água, gargalham, as máquinas disparam fotografias, barbeiros cortam cabelos, os jipes levantam poeira.
Aqui o silêncio faz eco, a paisagem se agiganta, a garganta dá um nó, a pele se arrepia, os olhos ajudam a emoção, as lágrimas se escapam e choram sem pudor nem rigor.
Aqui parece Deus chegou. E se instalou. E nos vem receber. E nos abre os braços num abraço maior, muito maior que o universo.
Aqui se ouve a voz de Deus, se sente a sua presença e é obrigatório respirar profundamente. Olhar o horizonte, atravessar a ponte e sorrir. Mandar parar o tempo. E ser feliz.
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