segunda-feira, 15 de maio de 2017

a trilogia da fé



Para ( quase ) todos nós, sábado - 13 de Maio - foi um dia surpreendente. Positivo. Abençoado. De festa. De outro mundo.
Houve como que um milagre a acontecer em Portugal e para portugueses. Houve uma partilha colectiva de fé, desporto e  música. Alcançaram-se vitórias. 
E as explosões de alegria nos nossos corações foram sucedendo-se. 
Portugal esteve nas mãos de Deus. Do meu. Do teu; e até do deus procurado por aquele outro. E irei mais longe para dizer que a Virgem Maria, de Fátima e dos pastorinhos, já Santos, acreditados nesse dia, abençoaram este país e brindaram-no com alegrias marcantes. Em cadeia. 
Aqueles que não acreditam em nada, aqueles que atiram para a indiferença, tudo e nada, os pirrônicos, que não interfiram na alegria colectiva de gentes que se apaixonam pelas coisas da vida a acontecerem perto de si. E nelas se envolvem. E não só nelas acreditam, como acreditam-se.
Portugal viveu sábado um dia muito abençoado e feliz. Que não poderá ser contestado, por duvidoso. Aconteceu. E ficará na história dum povo que os velhos do restelo catalogam de triste. E cinzento. 
Portugal foi da cor da paz, da cor da esperança, do arco-íris, foi vermelho rubro das papoilas, champanhe e fogo de artifício; e quedou-se perante a música, a palavra e a voz de dois jovens irmãos, sensíveis, idealistas, talentosos e corajosos. 
Portugal foi em todos os momentos altos do dia 13 de Maio, feito de Fé. E porque a fé nos salva, Salvador fez o milagre arrebatando um título jamais conquistado pelo seu país; a par com o do seu clube. 
Depois disto quem acredita em coincidências?
Eu não. Acredito em forças superiores, energias, astros e pessoas. No Universo. Na Fé. Porque afinal foi o que quase todos sentimos, sábado. Fé. A trilogia da fé.

m.c.s.

Sem comentários: