domingo, 25 de outubro de 2015
o luto
O luto não se faz se não há morte
Na liberdade de viver
No incondicional amor
Quantas noites e dias para sobreviver?
Quanto tempo para matar a dor?
Quantos lutos p' ra vencer?
O luto não se faz se não há morte
E a vida não se compadece da má sorte
A memória é a que resta
E um bater desmaiado do coração
Um sopro de ar por entre a fresta
Uma oração...
O luto é filho da puta
Arranca tudo, da pele à alma
Desafia os tempos numa luta
Que não promete sequer a calma
Mas não se faz se não há morte
E é preciso sobreviver
Nessa injusta e má sorte
Mesmo se uma parte nos morrer...
m.c.s. ( com endereço a amigo muito querido, com um abraço d' um tamanho sem tamanho em luto desde o dia 21/09 )
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