domingo, 25 de outubro de 2015

grata

Há noites. Negras. Que me queria desperta. 
Para embalar e adormecer este amor que tenho no peito, nos braços e na pele. Visceral. 
Há noites sem cor. Que queria transformadas em dias. 
Tempo. Eterno.
Para morrer e ressuscitar, de tanto amar.
Há noites parideiras de manhãs.
Assim. Brancas. Puras. Dispostas.
E gratas. Só por acordar. 
E deixar o espírito sentir e falar.
Sonhar...

m.c.s.

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