sexta-feira, 10 de abril de 2015

escrevinhando-te

...afinal eu confesso...
nada que não o tivesse feito antes, que eu gosto, é de ti.
E de sentir este vício de ti. 
Esta pretensão de escrever para ti. 
Depois de um intervalo, voltei a sentir o perfume das rosas. 
E voltei a ver o voo rasante do albatroz. 
E a alegria das borboletas. 
E o sol brincando com o mar no fim da tarde. 
E a cor da paz. 
Voltei às entrelinhas desta vida, presente dos céus.
Voltei à intenção
A deixar seguir o coração
Voltei a escrever só para ti.

m.c.s.

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