quarta-feira, 9 de novembro de 2016

o último dia da minha individualidade

Hoje é véspera de amanhã. 
E uma mulher que carrega pela primeira vez uma criança no seu ventre, toda uma gestação cumprida com carinho e ansiedade, curiosidade e alegria, quando chega à " véspera de amanhã " é como se fosse um ventre. Uma placenta. É como se fosse tudo isso e o Mundo.
É como chegar ao princípio da sua natureza.
É como se chegasse à Vida. 
É afinal nascer-se Mãe. 
Hoje, véspera de amanhã - há 34 anos - vivi o último dia da minha individualidade. Da minha singularidade.
Depois, nunca mais foi a mesma coisa. Nunca mais fui igual. Nunca mais fui uma só. 
Graças a Deus e ainda bem :)!

m.c.s.

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