quarta-feira, 31 de agosto de 2016

dedução ( de felicidade )

Quem persegue a felicidade, sem espreguiçar, nem abandonar a alma ao deus dará, jamais a alcançará.
A felicidade tem a (in)disciplina anárquica da entrega.
Tem o sabor humilde e simples do sentir. 
E a perícia de a reconhecer. E deixar permanecer.
Sem tempo nem calendário ou relógio. 
Sem bússula ou rosa dos ventos. 
Sem chapéu de chuva.
Ou fita métrica. 
Nem porquês ou senãos. 
A felicidade é tão só uma emoção. 
O corpo e a mente oferecendo estímulos, ao coração.
Sopros de ar e poções mágicas.
O espírito livre, explodindo de paz. 
Sem vício nem vergonha. Do exagero. E da nudez. 
A breves espasmos do prazer. 
A felicidade só o é se nos dominar e surpreender...


m.c.s. 

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