Quem persegue a felicidade, sem espreguiçar, nem abandonar a alma ao deus dará, jamais a alcançará.
A felicidade tem a (in)disciplina anárquica da entrega.
Tem o sabor humilde e simples do sentir.
E a perícia de a reconhecer. E deixar permanecer.
Sem tempo nem calendário ou relógio.
Sem bússula ou rosa dos ventos.
Sem chapéu de chuva.
Ou fita métrica.
Nem porquês ou senãos.
A felicidade é tão só uma emoção.
O corpo e a mente oferecendo estímulos, ao coração.
Sopros de ar e poções mágicas.
O espírito livre, explodindo de paz.
Sem vício nem vergonha. Do exagero. E da nudez.
A breves espasmos do prazer.
A felicidade só o é se nos dominar e surpreender...
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