Um dia destes, para me livrar de uma investida que não apetecia, não estava nem estou para isso virada, e não sei se algum dia estarei, melhor, não queria mesmo, safei-me como pude e sem melindres, apelando a contos de fadas, princípes encantados e a certeza de que se não houver algures no reino encantado nada reservado, assim, desse jeito, não vale a pena. Porque não visto a pele de gata borralheira.
Bem, podemos não viver histórias de encantar. Podemos não encontrar a nossa alma gémea, ou as nossas almas gémeas...
Mas seguramente há pessoas de sorte. E eu sou uma delas. E agradeço ao meu bom deus por isso.
Talvez mereça, não sei. Talvez já mereça...
Não estou a falar de amores para sempre. De um grande e avassalador amor. De uma história única( as nossas histórias são sempre únicas e várias ). Não estou a falar de paixões. Não estou a falar de Love story. Não estou sequer a falar de um romance, uma conquista.
Estou a falar de Anjos da Guarda.
Sim. Não estou doida varrida. Nem tem a ver com a hora a que escrevo num dia sagrado como é o sábado, mas também.
Eu tenho Anjos da Guarda. E não sei se por despeito ou porque me contento assim, sei sim que sinto assim, arrisco dizer, que vale mais um Anjo da Guarda, que estórias da carochinha...
3 comentários:
Eu também tenho... julgo que são do sexo feminino... mas nunca lhes vi a cara...de anja...
Luanda, a baía, a «ilha», o cheiro da terra vermelha quando chove, até os relâmpagos são um carinho para o olhar...
Aquele mar salgado, tanto do seu sal são lágrimas da nossa saudade...
Mussulo, Cacuaco, Malange, Belas, até o ar que se respira nos inspira...
Muito obrigada pela visita. Quis retribuir mas não consegui deixar comentário.
Kandandu
Enviar um comentário