O Sol amanheceu na cidade, espreguiçando-se por entre o nevoeiro denso e imaculado. Acordando-a. Num despertar cuidadoso. Delicado e firme.
Com elegância e encanto.
Um verdadeiro Astro. Rei.
Eu, esfregando a preguiça que me cerrava os olhos cansados e pesados, acreditei que hoje o sol podia ser mais meu amigo e esquecer-se de mim e do meu dever.
Sem que me perdesse de vista.
Louco engano. Fraco desejo este...
Mas também está bem. Ele não tem culpa que nem sempre o dia nasça olhando-me o sono.
O sol todas as manhãs desperta para a vida e envolve-me no seu brilho.
E dê lá por onde der não há Outono nem nevoeiro, que me faça desistir de viver num convívio tu cá tu lá com este sol que me aquece a alma e me desperta os sentidos.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
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