Dois bancos de pedra...porque sim.
Há sonhos difíceis. Alguns inatingíveis, digo eu.
Bancos de pedra num país sem mar. Este, da imagem de luz. Numa terra de neve e montanhas. O frio e os caminhos tortuosos nada ajudam. Sem mar é difícil encontrar a estrada do sonho.
Mas hoje, cheia de intenções, apeteceu-me chamar os bancos que guardei. Bem guardados. Caminhar na paixão que alimento pelas imagens, e eu que não gosto de segredos e nunca gostarei, não me querendo cativa a coisas pouco claras, paro, prendendo-me nos meus sonhos. E permaneço. A pedra e cal. Ilusão... de óptica.
Vejo o que quero ver, sinto o que quero sentir. Sonho o que quero sonhar.
Chamei os sonhos de novo, porque sim.
Tu sabes. Tu sabes porque hoje estou aqui a sonhar, mesmo sem avistar o mar. Fazendo as pazes com o meu banco de pedra onde gosto tanto de sonhar.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
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