Sem palavras!
Como o hino espanhol. Palavras para quê?
Sem palavras e sem espinhas, a selecção espanhola mostrou que não são precisas para que haja hino, amor à pátria e à camisola.
Não cantaram, tal como Cristiano Ronaldo, até porque não estavam ali para cantar, mas para jogar e provaram que o sabem fazer e que mereceram seguir em frente. Couberam nas camisolas.
A propósito, há quem se sinta numa camisola acatitada, não sei, de movimentos presos, limitados...mas o mister Queirós disse que se o tamanho da camisola fôr pequeno para algum corpo, não precisam de estar ali.
Ah pois é! Não foi o Cristiano que disse aos jornalistas para perguntarem tudo ao Queirós? Este não se fez rogado. Pôs a boca no trombone e vai daí até disse que para 2012, no europeu, a selecção estará fortificada.
Ganda maluco stôr!
O que vale é que o povo português é de boa boca e vai mastigando e engolindo todas estas tretas. E melhor, a culpa de tudo é dos jornalistas, que puxam por estes homens bué adultos, equilibrados e sonhadores.
Era bem feito que acabassem com esta raça nos estádios, deixasse de haver conferências de imprensa, nada de cobertura dos jogos na televisão e nada de perguntas difíceis aos craques. Nada mesmo.
Assim, estas ilustres figuras públicas, deixariam de o ser, os jogos eram lá com eles e nós iamos sabendo o que se passava, pelas famílias deles. Então? Boa idéia?
Bora lá propôr isto?
Os senhores jornalistas que se vão catar para as guerras a sério, andem lá aos saltos por entre os petardos e explosões e venham depois contar como foi.
Vamos todos adorar porque adoramos uma guerrinha com todos os pormenores.
E Viva la España! Olé...
quarta-feira, 30 de junho de 2010
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1 comentário:
Adorei este texto. Com muita graça e inteligência. És demais! Continua minha amiga.
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