Ontem, a propósito de homenagem a Saramago, a televisão passou uma entrevista que o mesmo deu algures. E a páginas tantas o escritor dizia que quando morresse queria que as suas cinzas fossem enterradas no jardim de sua casa, por baixo de uma pedra grande. Só queria que de vez em quando lá fossem colocar uma flor, para que não ficasse esquecido.
O desaparecimento comove-me e angustia-me mas o esquecimento desespera-me e assusta-me.
Guardei estas flores que colhi para a minha máquina fotográfica no último feriado , em que fui lembrada pela amizade. São de um jardim onde as flores para além destas que aqui coloquei, abundam e são lindas e nobres.
Guardei-as para as oferecer. Chegou o momento. Para que ninguém seja esquecido.
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