Este sol que eu chamo tanto, veio envergonhado dar-me o presente de chegar no fim da tarde, para me beijar os olhos, o cabelo, o nariz e a bochecha...não sei se chegou à boca. Esqueci. Não tive culpa. Chegou tão de surpresa que eu me esqueci... Não. Se calhar o sol se esqueceu de beijar-me a boca.
Não vou derreter nesse fogo que não teve sequer tempo para incendiar. Vou antes soltar a alma neste fim de tarde e de gratidão vou retribuir e afirmar que o beijo, Sol, me soube a rosas.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
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