sábado, 12 de junho de 2010
Contrastes
Sabem quando a rua onde passam está repleta de carrões de luxo e se intrigam?
Que diabo, de onde vêm todos estes ricos? E o que é que estão a fazer na cidade?
Isto é só tesos com capa de endinheirados, que eu sei...
E de repente, faz-se luz. A rua vai ter ao restaurante onde eu e a caçula comemos esta semana.
E gozo divertida, com a barrigada de fome e mau gosto que os pobres novos e também velhos ricos, vão apanhar.
P´ra comer pão molhado em azeite, francesinha a saber a cerveja, bife que mal cabe numa cova de dente e sobremesa trés chique dentro de um copo de licor, não é preciso vir à cidade do Almonda.
Mas se for caso disso há aqui onde se coma melhor, muito melhor. A Tasca por exemplo. Ah pois, mas a rua é estreita e não cabem lá os automóveis de luxo...
E há também todos os restaurantes de beira de estrada onde param os camionistas. Aí come-se bem e paga-se pouco. Mas pronto, quer-se dizer e a poeira que se come, não sei se valerá o gosto para o desgosto de fazerem uma refeição junto do zé povinho.
Vão olhar o quê? Assediar, quem? Botar charme para onde? Pavonearem-se com quem?
Tá bom, ganharam os donos do restaurante, os somíticos... e ganharam também os dos automóveis estacionados junto do restaurante sem nome, que não sei se tem, mas que não vai fazer nome no mundo da restauração, digo eu.
Porque afinal... neste mundo cabem todos os mundos, é só pôr o coração ao largo e ter boa imaginação. Apetite nem é preciso. Não dizem que quando se está bem até se vive do ar? Pois então...
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