sexta-feira, 24 de setembro de 2010

outonamente

Hoje sou Outono.
As horas parecem brincar com a minha paciência.
O sol se escondeu de mim, escurecendo o meu dia.
E tenho frio numa falta de agasalho que sinto sempre.
Cai dos olhos da minha tristeza, uma chuva negra de pena e dor.
Uma semana mais.

Uma semana menos...
Hoje sou Outono.
Se a vida fosse um filme, era agora que o parava num intervalo prolongado.
Para hibernar.
Até que a chuva se tornasse clara e cristalina.
O relógio não marcasse horas.
O sol me iluminasse as noites e o calor me aquecesse num agasalho de alma, nos dias que tenho para viver.
Num para todo o sempre...

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