Fim do tempo frio. Do cacimbo. Ao cair do dia.
O teu pai chega da maternidade e dirige-se à minha casa. Estou no quintal, virada para a avenida, junto ao portão onde um dia partira um braço. Sou a primeira pessoa a quem ele dá a feliz novidade.
" Já nasceu o bebé. É um menino."
Ainda tenho o momento presente como se fosse hoje. Ainda sinto o cheiro desse sábado. A alegria.
Eu esperava ansiosamente o teu nascimento. Eras o primeiro primo que tinha.
Hoje completas mais um ano de vida e que vida. De muito estudo, de muito trabalho.
E porque és um prefeccionista não deixas para amanhã o que podes fazer hoje e por isso não te vejo há séculos porque não tens um tempinho entre seres profissional, pai, filho, e marido, para desceres até ao Ribatejo.
Não faz mal. Nem é sermão. É pena, porque me fazes falta.
Muitos parabéns. Um bom dia de aniversário e faz o favor de seres feliz.
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