Olho o caminho que os meus olhos vêm. Por cima do ombro.
O verão já lá vai. Não há razão para olhar para trás. Quero escrever fim com o punho firme. A caneta permanente. Sem saudosismo nem hesitação, ou sentimento duvidoso.
Agora há que esperar o tempo das chuvas, do vento e do frio, geada e neve. De vez em quando, o sol brilhará envergonhado, primeiro. Depois permanecerá num canto resguardado. Protegido. Para os dias piores. Aqueles em que vivo as saudades mais do que os sonhos. Aqueles em que os amanhãs já aconteceram e ontem foi há tanto tempo, que parece foi fruto de imaginação enferma.
Como sempre, vou olhar para a frente, não esqueçer o tempo que acabou e confiar nos astros.
No meu sol que me iluminará nesta estação outonal e inquietante.
sábado, 18 de setembro de 2010
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1 comentário:
Bonito, maria clara. Gostei.
A.L.
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