Hoje quando vinha da Ilha, onde tenho ido todos os dias, passei pelo prédio da Sonangol.
Está bonito que só ele. Para quem não vive em Luanda e não conhece o dito prédio, fica em frente à Lello. Ocupa um espaço de esquina, por isso duas ruas. Numa delas, a que vai dar ao antigo largo D. Afonso Henriques, Obras Públicas e Casa Americana, a própria rua está enfeitada a azul e branco e os enfeites têm animação. Coisa linda sim senhora. Até parece que caem lágrimas do céu. Não sei porque chora o céu se é tudo tão bonito, se calhar sou eu a inventar, como sempre, mais que sempre, ou não, sei lá...
O prédio em questão tem um formato circular, quer dizer, nem sei bem, pensando nisso, acho que é semi-circular. Moderno. Imponente. À noite todo ele é luz a espelhar a baía, como aliás todos os prédios modernos que a marginal tem. Antigamente era a lua que beijava a baía e até que era romântico. Nos tempos que correm a lua tem rivais e esses são endinheirados. Já há fruta-cores pelas águas salgadas e noturnas e o romantismo já não é o que era. Mesmo para os que estão a a jantar no Cais de Quatro. É um romantismo que deixou de ser rosa e passou a vermelho, azul, verde, amarelo, enfim, multicor , mas Luanda é que ganha com isso. Imaginem-se em Las Vegas. É quase assim. Quer dizer, eu nunca fui a Las Vegas, mas acho que é assim.
Não estou a criticar. Longe de mim tal pensamento e muito menos palavras injuriosas. A minha terra é a minha terra e eu até que gosto de tudo bem animado e iluminado, graças a Deus, n'ganazambiê, amen, amen...
Mas vim aqui falar do que vi passando pela Baixa da minha terra, quando acabara de ver um pôr do sol,( luji, luji natural ), que o Criador nos dá e não cobra nada, apenas que cresçamos e agradeçamos e nunca nos envaideçamos ou sejamos ingratos. E o que vi foi o prédio da sonangol todo iluminado. E animado de movimento às cores a cada andar. Digno de se ver. Bonito mesmo. O único assim. A dar nas vistas que até me fez pensar que a Baixa até que merecia estar toda assim engalanada num luxo que é um regalo.
Aka, sukuama, mamãuê! Xé, olha a banga! Já mereciamos. Que béléza!
Não digo quem foi, nem que me cortem às postas como os chineses fazem aos cães e não sei se aos gatos também mas a minha querida Pitanga nunca, nunquinha que vai conhecer a minha terra, por causa dos chineses da Nova Vida, vizinhos dos meus amigos, portanto é assim, nem que me dêem uma paulada e me cozam com batatas eu vou dizer quem foi que disse mas ouvi enquanto contemplava a ganda banga do edifício da sonangol:
- Angola devia chamar-se SONANGOLA...
Olhei mais uma vez para cima. Para os lados. Para dentro de mim e perguntei:
- Porquê???????? Angola não está bem? Nome bonito esse. E dei comigo a negar esse novo apelido.
Não quero que a minha terra mude de nome.
Ai uê N'Ganazambieeeeê não deixa então...Angola também é minha, e tua, nossa, de todos nós. Não pode. Somos milhões e não meia dúzia. Yá?!
Mas vim aqui falar do que vi passando pela Baixa da minha terra, quando acabara de ver um pôr do sol,( luji, luji natural ), que o Criador nos dá e não cobra nada, apenas que cresçamos e agradeçamos e nunca nos envaideçamos ou sejamos ingratos. E o que vi foi o prédio da sonangol todo iluminado. E animado de movimento às cores a cada andar. Digno de se ver. Bonito mesmo. O único assim. A dar nas vistas que até me fez pensar que a Baixa até que merecia estar toda assim engalanada num luxo que é um regalo.
Aka, sukuama, mamãuê! Xé, olha a banga! Já mereciamos. Que béléza!
Não digo quem foi, nem que me cortem às postas como os chineses fazem aos cães e não sei se aos gatos também mas a minha querida Pitanga nunca, nunquinha que vai conhecer a minha terra, por causa dos chineses da Nova Vida, vizinhos dos meus amigos, portanto é assim, nem que me dêem uma paulada e me cozam com batatas eu vou dizer quem foi que disse mas ouvi enquanto contemplava a ganda banga do edifício da sonangol:
- Angola devia chamar-se SONANGOLA...
Olhei mais uma vez para cima. Para os lados. Para dentro de mim e perguntei:
- Porquê???????? Angola não está bem? Nome bonito esse. E dei comigo a negar esse novo apelido.
Não quero que a minha terra mude de nome.
Ai uê N'Ganazambieeeeê não deixa então...Angola também é minha, e tua, nossa, de todos nós. Não pode. Somos milhões e não meia dúzia. Yá?!
6 comentários:
Olá Clarinha, esse prédio foi o que mais impacto me causou porque esse quarteirão era ocupado pela Dantas & Valadas, um velho edifício, onde eu tive o meu 1º emprego. Fui muito feliz aí, no velho edifício. Mais tarde o Bruno trabalhou aí, embora por conta de outra empresa e aí tenho eu uma querida amiga que eu amo do coração. Ela já cá esteve em casa quando veio fazer um curso e tb já me ofereceu a sua casa em Talatando(?), pena eu não poder ir. Jokinhas Elizabeth
Oi amiga
Talatona, queres tu dizer. Quem vive em Talatona é feliz. Porque ajuda muito à felicidade viver em Talatona.
Um dia, querida, um dia ainda nos vamos encontrar nesta terra que ambas amamos muito.
Beijos muitos. Todos. É Luanda que está a mandar yá?
ó minha não entendeste patavina da história da sonangola......é k aki tudo o k é grande e luxuoso é da sonangol......percebeste agora?????
Entendi sim.
Tema livre. Não te lembras das aulas de desenho no liceu feminino? Antão? Desenhei como quis.
Aka! A dois passos e tás a pincelar o meu desenho? Cuidado com o tira-linhas. Vais borrar o meu tema livre que é multicor como as luzes da Sonangol.
põe então as fotos das lágrimas k tao a cair do céu
Ora ainda bem que existes para me corrigir! é isso mesmo! Talatona!!! A minha amiga diz que acorda a ouvir os passarinhos etc etc.Ainda não perdi a esperança de ir lá "instalar-me" pouco tempo, claro, para não ser xata. Continuo a verificar que andas nas nuvens. Disfruta que é o que se leva desta vida. Beijos Elizabeth
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