Também fui ver o Liceu Salvador Correia. A Vila Alice. O Largo Camilo Pessanha e o Largo Teixera Pascoais. O Cesário Verde.
A minha avenida, até à Fernando Pessoa. O Colégio Nª Srª de Fátima. A loja do sô santos. A Mobil que agora é Galp. A padaria Independente, do Sr. Madeira. A pastelaria Gentil. A Eugénio de Castro. O cinema Império. A Escola Industrial. Depois, o Maculusso. O Largo Serpa Pinto. O Largo D. Afonso Henriques. A avenida do Restauração. A Câmara Municipal, a cidade alta. Igreja da Conceição e de Jesus. Palácio. Jardim da cidade alta. Obras Públicas.
Enfim, um pouco de Luanda à noite.
O ano passado o Mário tentou e conseguiu descobrir a casa onde vivera uma pessoa que mora no meu coração. Encontramo-la e fotografou-a nas barbas do guarda da casa e apesar de eu estar borradinha de medo que o guarda nos fizesse algum mal. Andar às fotografias de noite em frente de uma casa não é normal em parte nenhuma do mundo muito menos numa terra onde o inimigo espreitou décadas a fio.
O Mário tentou levar-me à minha casa. E descobri finalmente que já não existe casa,
No lugar da casa está uma vivenda nova cor de rosa.
Se o avô Carvalho viesse cá abaixo, na certa exigia a sua casa de volta. Assim, apenas olhei, e francamente, não me entristeci. Encerrei um capítulo.
A minha casa, onde nasci, estará para sempre nas minhas lembranças. Como o sô Santo, a d. Celeste e o avô Carvalho.
Luanda à noite, está lindíssima. E não desaparece, apesar de cada dia que passa se apresentar com outra cara.
2 comentários:
Ganda Mario.Está muito kota?
O Mário está óptimo. E prestável. Como sempre aliás. Tirei fotos. Depois vês.
Beijinhos
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