As flores de acácia são um regalo para a nossa alma. Por trás da Escola Industrial existem aos montes. Levei uns bafos valentes de um zungueiro que atrevidamente e sempre com uma auto-estima elevadíssima num exagero caricato, achou que era lindo e eu, aqui a maria clara das dores estava a fotografá-lo. Ainda se estivesse a vender alguma coisa de jeito...pela mercadoria eu seria capaz de correr o risco de fotografar de frente. A criaturinha convencida, batia no vidro do carro( fechado, claro) querendo a máquina. Louco não? Só se fosse eu também louca é que lhe ligava. A kamba que estava comigo, abriu a janela e perguntou-lhe se ele achava que era tão lindo assim e importante para lhe tirarmos uma foto. Como continuou a bravar, a minha kamba simplesmente resolveu com um xé, cala boca mazé... o costume, eu é que já não me lembrava que se resolve assim.
Percebo o zungueiro. Eu também não gostaria de ver alguém de máquina fotográfica para cima de mim. Mas aqui não foi o caso. Eu só queria as acácias e consegui. Ele era de somenos.
Queria estas acácias para te oferecer. Um cheirinho da nossa terra. Hoje. E aqui estão.
Acácia da Vila Alice, hoje, no último dia do ano.
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