sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

verbalizando matumbamente

E pronto! Com esta me vou. Gostava de ficar mais tempo mas está tarde. São quase 4 da manhã embora a hora do post seja inferior não sei porque razão, porque não manipulei o relógio, nem sei como isso se faz. Estou podre de sono e antes que fique podre de calor ( a luz está a faltar constantemente e o gerador tem de ser ligado ) vou dormir porque sou filha de Deus e tenho preciso, como dizem não os angolanos mas os alentejanos, que é quase a mesma coisa ou não sejam quase todos descendentes dos negreiros que foram para as minas de carvão em algures de nenhures do Alentejo profundo, nos tempos passados.
Só queria mais uma coisinha, assim pequenina e carecendo de importância.
Onde é que estão os professores à séria? Ahn?
No meu tempo, de menina e moça aprendi com três angolanas, D. Zita, D.Dina e menina Piedade, minhas sôssoras do colégio nossa senhora de fátima, da avenida brasil, o bê a bá naqueles livros que agora vendem para colecção e eu tenho novinhos em folha e comprados na livraria do Corte Inglês. E a gramática era decorada, e redecorada e entrava se não fosse pelo jeito, pela força, e os verbos conjugavam-se tantas vezes quantas fossem precisas.
Existia uma régua e uma mangueira daquelas mangueiras de jardim de cerca de meio metro.
Não havia frescuras nem se chamava violência ao uso destes dois acessórios. Os pais davam ordem para que lhes dessem uso se necessário. O Sô Santos também, apesar da vizinhança com as professoras num laço quase que de parentesco. A minha sorte é que eu tinha memória de elefante e nunca levei mangueiradas. E não dizia deposi-te. Ai de alguém que escrevesse assim.
Esta criatura não andou no colégio nossa senhora de fátima nem passou pelas mãos da d.dina, d.zita e menina piedade...

4 comentários:

helena alegre disse...

estas feliz um bom ano, tudo bom

Anónimo disse...

Pelo que tenho lido, verifico que está feliz. Em bom português diria que está nas suas sete quintas.

UM BOM E FELIZ ANO DE 2011

Iuná ndandu
GAFM

Maria Clara disse...

Oh,oh,oh!Que surpresa boa, Lena!Ia ligar-te mais logo. Mas os telefones estão meio avariados. As chamadas caem. Vi-me e desejei-me para falar com o david à pouco e não sei se vou voltar a falar com eles hoje. Por isso, Lena, desejo-te uma boa noite. Não penses muito. Vive o presente. Hoje é 31 e dá atenção apenas ao dia de hoje. E hoje é um dia como outro, só que é o último deste ano.
Um dia de cada vez, mesmo Lena, não te esqueças disso.
Agora fizeste-me chorar porque queria poder dizer-te algumas coisas que tu sabes que tens de fazer para que a vida seja menos difícil, aquelas coisas que te digo sempre e que hoje por ser hoje, porque este ano foi o pior ano da tua vida e porque tu mereces viver bem e vislumbrares ao longe a felicidade dos dias calmos e apaziguados e a esperança nos tempos que aí vêem, precisam de ser ditas e repetidas para que façam lei na tua vida.
Tenho-me lembrado sempre de ti. Ainda ontem a propósito de adoptar crianças desta minha terra ou ajudar a criarem-se, falei em ti.
Beijinhos grandes e votos de um ano a começar do zero. Tens de tentar isso para bem da tua paz. És uma grande mulher e ...tens de te aguentar à bronca. Já sabes né?
Beijinhos para o Francisco também.

Maria Clara disse...

Olá GAFM
Surpresa boa,meu amigo!
Se me visse, via que até os olhos me sorriem quando leio os seus comentários.
É verdade que estou bué, bué buéreré feliz. Sete quintas, sete muceques, sete fazendas, sete andares mais um...estou. E estar hoje aqui é nascer de novo com o novo ano.Acho que nunca mais serei a mesma.
Obrigada pelo apoio e pela presença. Pelo carinho.
Desejo-lhe tudo,mas tudo mesmo de bom. UM Ano Novo a vencer onde mais desejar. Saúde.
Sakidila, yá Kamba?
Beijinhos e kandandu da terra. Dei-lhe o abraço que há muito tempo mandara por mim e ela agradeceu comovida e devolveu. Esta minha terra é demais. Muito atrevida e abusada, abraça toda a gente com a traquinice de criança e o afecto de gente crescida.
Mungueno