Algumas pessoas sabiam que eu iria de férias. E perguntam-me quando vou. E eu digo:
- Dia 25.
- Dia 25??????????
Acompanhando a pergunta de um rosto incrédulo e engelhado de tanta surpresa.
Mas como é que eu vou viajar no dia 25? Logo no dia de Natal?
Como não sou pura, não digo a hora do dia propositadamente. Agora. Depois da primeira reacção. Para testar as pessoas. E de facto quase todas reagem da mesma forma. Incrédulas. Quase que escandalizadas. Como se todas estivessem para passar o Natal comigo e eu lhes fizesse a grande e indecente desfeita de ir para a minha terra e as deixar a comer o perú sozinhas.
Então, perante um rosto rugoso de tamanha estupefacção, a cada pessoa que o faz, respondo :
-À noitinha. Bem de noite.
Aliviam. Descomprimem.
-Ahhhhhhh! Não vais passar lá o Natal...
Que gozo que me dá isto...
5 comentários:
Boa! amiga.
Percebo-os bem. Eu tbm me perguntei como é que deixavas as crias e o mano Zé, a caçula,no dia de Natal, ah e a Pitanga. Agora faz sentido.
Nem se esperava outra coisa, pensando bem.
Falta pouco não é?
Clarinha...ninguém imagina a paixão que te vai na alma..por ires à tua terra....terra de nossos encantos.
Como eu te entendo, minha amiga.
Que encontres, pelo menos, por uma fracção de tempo a felicidade que tanto almejas..naquela terra de pó vermelho e ar quente especial.
Olá maria
Falta pouco sim. A eternidade de uma semana.
Depois das comemorações do Natal,porque tenho família ( familha )só fazia sentido ir à noite do dia 25. Se não só iria a 26 à noite na TAAG. Esta foi a opção, para ganhar um dia mais em Luanda.Porque ainda não estou reformada e o meu ministério tem restrições com a marcação das férias que têm de ser judiciais tive de fazer o pedido para 6 dias de janeiro que são fora das ditas féris judiciais. É assim a vidinha de oficial de justiça que nunca me incomodou e que desta vez também me foi favorável e por isso 15 dias, metade dezembro e a outra metade, janeiro. Beijinhos e b.f.s.
Zé
Obrigada pelas palavras que deixaste aqui.
Ninguém imagina MESMO. Nem quem está deste lado e nunca lá foi, nem os que já lá foram e vão com frequência, nem quem está do outro lado. Lá na terra do pó vermelho e lamacento, das acácias e do sol vermelho. Do asfalto. Do muceque e da cidade. Do mar...ai, do mar...
É, meu amigo, ninguém imagina MESMO.
Não é regressar. É mais do que isso.
É Nascer de novo...
É nascer de novo, sim!!!
Linda essa tua exclamação.
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